Nesta semana, o secretário municipal de Saúde de Colatina, dr. Raul Amicci, esteve na Câmara de Vereadores para prestar esclarecimentos sobre o encerramento do convênio com a Santa Casa de Misericórdia da cidade. O contrato, que mantinha ativo o serviço de Pronto Atendimento (PA) da instituição, será oficialmente encerrado em 30 de junho deste ano.
Durante sua apresentação, Raul Amicci detalhou as razões que levaram a prefeitura a optar pela não renovação do contrato. Segundo o secretário, a decisão ocorreu após a Santa Casa solicitar um reajuste de aproximadamente 20% no valor do ree financeiro realizado mensalmente pelo município.
O pedido foi avaliado pela gestão municipal através de um estudo de viabilidade econômica, que concluiu não ser possível atender ao aumento solicitado dentro dos limites do orçamento disponível para o ano vigente.
“O contrato é um termo de fomento, renovado anualmente. O orçamento do município é planejado com um ano de antecedência e, infelizmente, não contemplou as novas exigências financeiras apresentadas pela instituição filantrópica”, explicou Raul Amicci.
O secretário ressaltou ainda que uma contraproposta foi feita à Santa Casa, mantendo o valor original, mas a instituição recusou. “Apresentamos a proposta ao hospital, que se recusou a renovar o convênio pelo mesmo valor de sempre”, afirmou.
Mesmo com o encerramento do convênio, o secretário tranquilizou os moradores de Colatina, garantindo que o município está tomando todas as providências necessárias para que a população não fique sem atendimento de urgência e emergência.
“Eu garanto à população colatinense que terão um atendimento de qualidade. Estamos tomando as providências necessárias e o serviço vai funcionar com qualidade para todos”, reforçou Amicci.
Impacto do encerramento do convênio
A decisão levantou preocupações entre vereadores e moradores da cidade, especialmente sobre como será feita a transição dos serviços e a garantia de atendimento adequado após o fim do contrato com a Santa Casa. Durante a sessão, vereadores fizeram questionamentos sobre a capacidade do município em suprir integralmente a demanda atualmente atendida pelo hospital filantrópico.
A prefeitura informou que já iniciou estudos técnicos e operacionais para reorganizar a rede municipal de saúde, a fim de garantir que o atendimento emergencial continue funcionando sem prejuízos para a população.
O tema segue sendo acompanhado de perto pelos vereadores e pela população, considerando a importância estratégica da Santa Casa para a rede de saúde local.
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